Cada vez mais o brasileiro tem se adaptado ao comércio eletrônico, que cresceu 12% e faturou 53,2 bilhões em 2018, segundo levantamento feito pelo Ebit/Nielsen. A alta foi bastante expressiva, considerando que, em maio, o comércio eletrônico no país deixou de faturar cerca de R$ 400 milhões após a greve dos caminhoneiros. Ao todo, foram 123 milhões de pedidos realizados pelo e-commerce, um resultado 10% maior do que 2017. O tíquete médio das compras foi de R$434, ligeira alta de 1%.
O setor registrou um faturamento de R$ 17 bilhões no primeiro trimestre deste ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O valor representa um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo estudo Paypal/Ipsos, no próximo ano é provável que o nosso comércio eletrônico chegue a movimentar R$48 bilhões. A preferência dos entrevistados às compras online se dá especialmente pela conveniência de comprar sem sair de casa, pela mudança no rendimento disponível, pelo aumento no número de plataformas de comércio online e pela mudança na economia.
O cliente do e-commerce, no então, não é fiel. No Brasil, de cada 100 pessoas que compram online, apenas uma volta para comprar no mesmo lugar. Por isso, é preciso usar a criatividade e inovar na prestação de serviços para facilitar ainda mais a vida do consumidor. Você tem dúvidas de como atrair o consumidor infiel do e-commerce proporcionando a ele maior conforto? Continue lendo este artigo e use de inspiração para boas estratégias de venda!
Case
Com a intenção de fidelizar o cliente em sua loja virtual, o empresário Alexandre Abraão acrescentou o delivery em seu negócio, que chegou a alcançar 400 entregas por mês e projeção de faturamento mensal de R$ 200 mil. A proposta da Upperbag é enviar para a casa do cliente uma mala recheada com itens de vestuário, acessórios, cosméticos e calçados, e recolher após três dias, com a ajuda de um motoboy, o que o não foi parar no guarda-roupa do cliente.
O sistema utilizado é simples. Após preencher um cadastro no site da marca, o cliente escolhe as peças que quer conforme o seu estilo e tamanho. As bags são feitas sob medida para homens, mulheres e crianças, além de contar com opções plus size. Realizado o cadastro, um stylist entra em contato com o internauta para saber mais detalhes sobre suas preferências antes de enviar as peças em casa.
Os profissionais de venda e moda ficam atentos, ainda, aos perfis nas redes sociais e, quando é necessário, iniciam uma conversa via WhatsApp, na qual conseguem saber mais sobre o que o consumidor está de fato procurando.
A loja virtual está disponível para consumidores de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, além das capitais Porto Alegre (RS) e Brasília (DF). Para os envios de malas na cidade de São Paulo e região metropolitana não há cobrança de taxa de entrega. Nos demais locais, é cobrado um valor entre R$ 49 e R$ 99, revertido em créditos para compras.
O serviço da Upperbag, segundo o idealizador Alexandre Abraão, busca corrigir o que considera falha do modelo de e-commerce, em especial, de roupas: a impossibilidade de experimentar as peças antes da compra. Foi uma estratégia para contornar a insegurança do cliente pelo fato de o cliente não saber quais os melhores caimentos, tecidos e combinações possíveis.
Serviço sob medida
Assim como esse empresário, você pode personalizar seu serviço para agregar às possibilidades do universo virtual. De acordo com o estudo PayPal/Ipsos, a participação do mobile deve continuar crescendo nas vendas por lojas virtuais. Em 2020, a participação no volume de vendas deve ficar perto dos 34%, representando um faturamento de R$ 35 bilhões.
Estas projeções mostram que apostar no mobile é absolutamente essencial para o e-commerce brasileiro. Ter lojas virtuais responsivas e fáceis de mexer, que se adaptam bem à telinha, é bastante importante para continuar faturando. Se você ainda não tem, fale conosco para conhecer mais sobre o Stokes!
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